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A idade ideal depende do tipo de estrabismo. Nem todo estrabismo é a mesma condição, e o tratamento varia. Os casos de desvio convergente, por exemplo, geralmente são tratados mais precocemente, em torno de 1 ano de idade.
Não há limite de idade. Qualquer adulto saudável e insatisfeito com seu estrabismo pode ser candidato à cirurgia.
Sim, é bastante comum operar olhos sem visão. Esse tipo de desvio, chamado estrabismo sensorial, tem altas taxas de sucesso e pode melhorar muito a aparência estética.
Sim, reoperações são frequentes e, quando bem planejadas e realizadas com a técnica adequada, apresentam excelentes resultados.
Embora a cirurgia seja eficaz, há cerca de 20% de chance de o desvio retornar ao longo da vida. Nem todos os casos de recidiva exigem nova intervenção, e pode levar muitos anos para o desvio reaparecer, se ocorrer.
Não. Em qualquer lugar do mundo, a cirurgia de estrabismo é realizada com técnicas manuais, utilizando instrumentos cirúrgicos e pontos.
Não, pois os pontos utilizados são absorvíveis e desaparecem naturalmente com o tempo.
A técnica de sutura ajustável permite ajustar a posição do músculo durante ou logo após a cirurgia, aumentando a precisão do alinhamento ocular.
Essa técnica é especialmente indicada para casos como:
• Pacientes com visão dupla;
• Reoperações;
• Estrabismos paralíticos ou traumáticos;
• Desvios de grande amplitude;
• Olhos com tamanhos fora do habitual.
Recomendamos essa técnica para grande parte dos pacientes adultos, devido à maior previsibilidade dos resultados.
A cirurgia de estrabismo exige uma abertura na conjuntiva para acessar os músculos. Existem dois tipos principais de abordagem:
• Convencional (limbar): A incisão é feita próxima à córnea;
• Fórnice: A incisão é feita mais distante da córnea, permitindo maior conforto pós-operatório e cicatrização mais rápida.
A incisão fórnice é a nossa técnica de preferência para a maioria dos pacientes.
O paciente estará dormindo. Contamos sempre com um anestesista especialista em cirurgia de estrabismo. A anestesia pode ser geral (o paciente dorme completamente) ou local com sedação.
Não há necessidade de dormir no hospital. Após algumas horas de observação, o paciente pode ir para casa no mesmo dia, desde que acompanhado.
É comum sentir dor leve nos primeiros dias, mas ela pode ser facilmente controlada com analgésicos comuns e compressas geladas.
Geralmente, sete dias são suficientes para retornar às atividades habituais. Esse período pode variar dependendo do tipo de cirurgia e da recuperação do paciente.
• Atividades aquáticas: Após 1 mês (piscinas, praias e cachoeiras);
• Atividades leves: Após 20 dias (caminhadas, bicicleta e musculação com baixa carga);
• Exercícios de impacto: Após 1 mês (corrida, CrossFit, esportes de contato).